outubro 01, 2017

DIÁRIO DE BORDO :: 01/10/2017


Domingo. Dia de teatro no Shopping Bosque dos Ipês e de Sarau na Casa Aberta! Ufa, que dia.

Partimos cedo para o trabalho. Ops. Não tão cedo. Nos atrasamos um pouco por não termos notado antes que os cachorros já haviam comido toda a sua ração e não teriam comida durante o dia todo. Cuidar de cachorro é caro e trabalhoso. Nós amamos. Fomos ao pet shop comprar um super saco de ração. Dessa vez para durar mais de uma semana. São apenas três cachorros, mas parece que comem por dez. Demos a comida dos cachorros depois de ter organizado toda a casa. Sentamos dentro de nossa kombi e partimos para a bela Verona na Itália. Com escala no Shopping Bosque dos Ipês. Mas antes de partir viagem, passamos na praça de alimentação para almoçarmos. Thaisa que já havia almoçado ficou no teatro ensaiando músicas e arrumando o cenário. Todo errado. Chegamos e reorganizamos. Encontramos, arrumamos e reformamos o que era preciso. Passamos o texto. Passamos parte das marcações. Achamos que estava ok. Saímos do palco para pintar nossos narizes de vermelho, nossos queixos de branco e bater o pincel vermelho nas nossas bochechas rosadas. Julia começou a fotografar cada personagem, mas não deu tempo de fotografar todos. Só Coringa e Cebolinha. Os demais haviam ido ao banheiro e, também, tomar um café. Necessidades. Os personagens surgiam. O tempo passava. A hora chegava. Cada palhaço subia ao palco para passar o som. Cebolinha e Charanga passavam som dos instrumentos. O violão não colaborava. Não rolou. Cebolinha ensaiou duas músicas. Apenas o refrão de uma delas foi tocada. Na meia lua. Que chato. Mas parece que o espetáculo encantou assim mesmo. É uma história muito bonita contada de forma muito engraçada. Ouvíamos muitas risadas. Parece que três italianos assistiram. Parece que gostaram. Ficamos felizes.

Depois de tudo, corremos para a casa de cultura para organizar e limpar tudo de novo para receber outras pessoas para beber cultura com a gente. Aniversário da poeta. 61 anos. Casa Aberta. Pessoas chegavam com alimentos não perecíveis para doação e alguma comidinha. Bem. Nem todos. Ainda bem que fizemos cachorro quente. E berinjela também, para os vegs. Recebemos três bolos, caixinhas de suco e poesia. Febraro e Isa Abreu comandavam a lista de participantes. Quer declamar? Cantar? Contar um conto? Uma história? Uma crônica? Basta passar seu nome para a lista e logo lhe chamamos para expor sua arte.

Fernando e Ligia abriram o evento com o discurso anual de como surgiu a casa e o Grupo Casa. Febraro deu início ao sarau chamando ele mesmo junto com Bibi. A partir daí, tivemos apresentações de Isa Abreu, Roberto Lima, Vini Willyan, Daniel Melo, João Celos, Fernando Lopes Lima, e muitos outros. Começamos no quintal. Passamos para a sala. A chuva chegava e tínhamos muitos instrumentos e equipamentos que poderiam estragar. Fora isso, ficaríamos na chuva. Paramos para comer. Satisfazemos nossas barrigas e voltamos para o pequeno grande palco. A noite foi passando. As pessoas iam embora. Nós do Grupo Casa fomos nos sentido mais em casa. Mais do que já estávamos. Roberto cantou Sandy e começamos a cantar músicas malucas. Fora da MPB. A bagunça tomava conta. Agora éramos nós. Sem formalidades. Com muitas risadas altas. Nos alfinetamos até a morte mas, no fim, lembramos que nos amamos.



É claro que não poderia faltar nosso paitrocinador. Marcos nos deu a honra de sua presença declamando duas belas poesias. Uma pena que passou muito rápido e Marcos logo teve que nos deixar. E voltamos a repetir: se o seu dentista não é assim, venha tratar os dentes com o nosso! Se o seu dentista não apoia a cultura, o nosso apoia! 


Hoje foi assim. Adoramos esse encontro. Talvez esse seja o dia do ano mais importante para nós. Feliz aniversário, Nildes. E obrigado por tudo. Ano que vem tem mais. Por enquanto, ficamos com os outros eventos do Grupo Casa.

GRUPO CASA - Coletivo de Artistas
01/10/2017

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