agosto 08, 2017

Diário de Bordo :: 08/08/2017

Unknown agosto 08, 2017 Diário de Bordo

Terça-feira. Ontem demos início aos ensaios do festival Processo em Cena. Leia sobre o festival NESTE LINK. Antes de tudo começar, Ligia continuou a revisar os textos de todos os alunos para poder, mais adiante, passar para a segunda e última revisão de Fernando. Também acontecia a criação de projetos de arte gráfica, de projetos para editais culturais, a criação de outros textos e a criação de personagens para o festival. Grupo Casa não tem folga. Paramos o que estávamos fazendo para dar início à segunda etapa do dia. Uma importante etapa. Mais uma tarde de preparação corporal com Marquinhos Mattos da Cia Dançurbana. Um prazer necessário, porém, doloroso na vida de um ator. Aqui tem arte. Tem teatro, sim senhor. E vai ter mais, mesmo que estejamos remando contra a maré. Navegar é preciso. Grupo Casa se preparando para enfrentar o mundo. Fortalecemos nossos abdomens. Nossos diafragmas. Nossas cabeças. Nossos pensares. E não paramos por aí. Finalizamos e fomos bater um rápido lanche. Exercício dá muita fome, eu hein. Comemos frutas e uma tapioca com café. Sem açúcar, como ordenado pelo professor Marquinhos. Ligia entrou no teatro com os alunos da turma adulta para dar continuidade ao processo. Enquanto isso, Fernando escrevia o texto da nova aventura da trupe de palhaços contadores de história que passa todo domingo lá pelo Shopping Bosque dos Ipês. Isso mesmo, a turma do Bagacinho! Thaisa sentou para preencher formulários de editais culturais. A noite passava. A lua surgia. A aula terminara e o Grupo Casa subia. Para o escritório. Paramos atrás de Fernando para escutar a leitura das partes já escritas do texto de "A Bela Adormecida" enquanto comíamos castanhas e uvas passas. E olha: está muito legal! Mais tarde, começamos uma discussão sobre a uva passa. Se é boa ou não para a saúde. Se é gostosa ou não para ser colocada no arroz nas festas de fim de ano. Sabe aquelas discussões que não têm fim? São as que mais gostamos. São as que mais precisamos. São as que nos fazem pensar o mundo, pensar nós mesmos. Mais cultura e mais amor, por favor. Sigamos.