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agosto 19, 2015

O Som das Cores - Catibrum Teatro de Bonecos

agosto 19, 2015
Ontem, eu que não viajei para Londrina/PR, fui prestigiar o espetáculo O Som das Cores da Catibrum Teatro de Bonecos, de Minas Gerais, no Teatro Prosa.


Baseado no livro “O Som das Cores”, do taiwanês Jimmy Liao, a Catibrum traz a história de Lúcia, uma adolescente que, aos 15 anos, perde a visão. Pensando que seu cachorro e companheiro, Tobias, havia fugido com seus olhos, Lúcia sai em busca dele. Lembrando as mais famosas fantasias literárias e cinematográficas, a jovem Lúcia se aventura no mundo do impossível: do subterrâneo das estações do metrô até o universo infinito de sua imaginação, ela terá de enfrentar todos os seus medos e inimigos. (Via)

O que eu tenho para dizer dessa peça é que eu chorei. Eu não fazia ideia do que era teatro com bonecos. Vi que ia rolar o espetáculo faltando uma hora para o início, fiquei muito curiosa, troquei de roupa e voei pro teatro. E que noite incrível! Talvez a melhor de alguns anos pra cá.

De verdade, chegou um momento que eu comecei a chorar e não parei. De repente o espetáculo acabou e eu tive que segurar as lágrimas. O choro não é por causa da história, mas pela qualidade técnica do espetáculo. É muito incrível! Eu não sei se estou tão extasiada porque eu não conhecia nada de teatro com bonecos, ou por qual motivo seja. Sei que agora acho que teatro com pessoas é a coisa mais sem graça do mundo, e agora só quero teatro com bonecos pro resto da vida xD

É claro que a história também interessa. É uma história linda de superação, onde a atriz-boneca principal perde a visão e descobre seus outros sentidos de maneira tocante. A história vai nos sugando de tal maneira que chega um momento que nos esquecemos dos atores-manipuladores, mas eles estavam ali, sempre em cena, cheios de energia e graça, com muita potência vocal e corporal. Não pude deixar de parabenizar cada um dos quatro atores com um apertado abraço.

E depois de tudo isso, como a criança ia continuar a viver sem tirar foto com o dragão?! Ali do ladinho do dragão, Leandro Marra, o manipulador e a voz do dragão. Eu queria uma foto com os atores e o diretor, infelizmente não consegui.


É isso. Um espetáculo incrível que eu assistiria novamente e, com certeza, ficaria boquiaberta e emocionada mais uma vez.

E chega de falar! Mais posts durante a semana.
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agosto 16, 2015

Espetáculo Vigor Mortis Jukebox VOL. 1

agosto 16, 2015
Em Campo Grande também tem teatro? Tem, sim senhor!

Parte da trupe Casa está em Londrina prestigiando o FILO, e parte ficou em Campo Grande e pôde conhecer o trabalho da companhia Vigor Mortis, graças ao projeto Palco Giratório do SESC.


Via


Vigor Mortis Jukebox Vol. I traz esquetes inspiradas no músico australiano Nick Cave.

Foram chamados seis espectadores, escolhidos por ~matriz, porque segundo o diretor, eles são nerds. E eu fiquei muito triste, porque foi chamado um espectador por fileira, eu estava na quinta, e quem foi chamado foi o cara que estava do meu ladinho!! Sentei no lugar errado hahaha

Sobre o espetáculo AQUI.

Não sei se consigo explicar, mas vou tentar.

O ator está o tempo todo dentro de uma caixa, uma jukebox. Lá dentro, ele permanece numa cadeira inclinada, quase deitada. Acima da cadeira do ator, tem uma TV passando imagens de determinadas pessoas, ou lugares. Na frente do ator, um espelho que vai refletir a mistura das cenas (ator atuando + imagens da tv). E é desse espelho que assistimos ao espetáculo, tanto quem está na plateia, quanto quem está na cadeira do "escolhedor". A diferença é que quando há alguém na cadeira do "escolhedor", o ator pode olhar no olho da pessoa e ver/sentir suas reações. 

A atuação de Kenni Rogers é, basicamente, facial. O ator utiliza as mãos, e muita técnica vocal, mas a imagem que chega ao público é de um pouco abaixo do ombro do ator para cima.

A visão que o público tem:



A visão que o "escolhedor" tem:


Antes de iniciar a peça, eu achei que era uma caixa super aberta, que o ator estava sentado e olhando diretamente para o espectador. Mas eles se olham por reflexos.

Talvez eu não saiba falar sobre isso, é uma coisa super nova para mim. Mas acho que dá para entender por esta foto, que mostra o telão pelo qual assistimos, e a caixa com uma pequena boca de cena por onde o "escolhedor" assiste:


Por trás dela, o lugar por onde o ator entra na caixa:



E uma última foto só pra aparecer mesmo:


É isso, gente. Indico este espetáculo. É psicopata do começo ao fim, não só o personagem, mas também as cenas e o modo de atuação, e é legal!

Mais tarde, trago mais novidades do FILO 2015!

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