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agosto 25, 2015

Semana de Risco apresenta 'O Baixio dos Doidos'

agosto 25, 2015
"O Baixio dos Doidos", com dramaturgia de Fernando Lopes Lima, a partir das histórias da vida de um ator com vida, com histórias pra contar, estará de volta no aniversário do TGR. A direção é de Ligia Prieto, Marcelo Leite e Fernando Lopes Lima. Uma casadinha Fulano di Tal e Grupo Casa.

Essa será a semana comemorativa de 27 anos do Teatral Grupo de Risco.

O espetáculo acontece amanhã, dia 26/8, às 20h, na sede do TGR.



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Grupo CASA


agosto 22, 2015

[FILO] 7º Dia

agosto 22, 2015
E lá se foi o nosso último dia. Começamos o dia com um  bate papo com 5 integrantes do Grupo Galpão. Ouvimos um pouco sobre a história do grupo e suas conquistas no decorrer de seus 32 anos de existência. O Grupo Galpão é um exemplo a ser perseguido por nós. Um exemplo de profissionalismo e de caráter. Não vou dizer artístico por ser tratar de algo muito particular. 


Eduardo e Simone Galpão:


Vamos levar um pouco de Galpão pra Casa:

 
Foi uma manhã muito gostosa. Depois ainda almoçamos juntos e contamos a eles um pouco do nosso trabalho.

À tarde, fomos dar uma caminhada ecológica no parque Arthur Thomas. Só pra digerir um pouco toda a nossa experiência.



À noite, fomos para a cidade de Ibiporã, próxima de Londrina, para ver o espetáculo WILLYGOODWOOD da Cia francesa Compagnie BAM. É um espetáculo com circo, dança, teatro e música, ou circense que pretende ser também teatro e ser também dança e ser também música, e acaba por ser um espetáculo que é quarto circo, um quarto teatro, um quarto dança, um quarto música. 



E lá com a gente estavam os meninos que hospedaram parte de nós no primeiro dia, Nick e Bruno (foto de cima) e Nicole Rodrigues e sua irmãzinha (foto de baixo):


Essa foi a nossa despedida do FILO. Deixamos metade de nós aqui e vamos levar metade do Festival na nossa bagagem. Foram alguns dias de recarga máxima.


Se acabo. O fim. The end. C'est fini. Il finito.

Hoje o Grupo Casa desce o pé na estrada para voltar para casa. O FILO continua por mais uma semana, com mais espetáculos incríveis. Quem puder prestigiar, não vai se arrepender. Que festival maravilhoso!

O festival não entra mais aqui no blog, mas os próximos espetáculos do Grupo Casa terão ótimas inspirações. Que venham os novos espetáculos para o segundo semestre!!

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Grupo CASA


agosto 21, 2015

[FILO] 6º Dia

agosto 21, 2015
O 6º dia do FILO nos proporcionou um espetáculo incrivelmente incrível de se ver. A noite foi preenchida pelo Grupo Galpão. Simplesmente. 


Nesse dia, optamos por passar um tempo com nossa amiga Neuza, que preparou um belo almoço. Depois, fomos passear no Jardim Botânico e desfrutar um pouco da exuberância da mata atlântica.



Eis que o grande momento chegou. A hora de ver O Gigante da Montanha, a última obra de Pirandello, a obra inacabada. Foram as últimas palavras deste renomado autor Italiano. Tudo isso ganha mais beleza quando o Grupo Galpão resolve convidar o diretor Gabriel Villela para arquitetar, conduzir, essa montagem. Uma das principais características do Galpão é deixar-se dirigir. Sempre convidando diretores de outros grupos, mas suas obras mais importantes, sem medo de errar foram ao lado deste grande diretor paulista. Foi Gabriel Villela quem dirigiu Romeu e Julieta que, sem dúvida alguma, lançou o grupo para fora das fronteiras de Minas Gerais. Depois, repetem a fórmula de sucesso em A Rua da Amargura e agora, depois de mais de 30 anos de grupo, celebram esta parceria com Os Gigantes da Montanha. Estavam presentes neste noite Ligia Prieto, Fernando Lopes Lima, Luciano Risalde, Kelly Figueiredo e Yasmim Fonseca, todos eles foram transformados em outras coisas, agora somos todos Grupo Casa Galpão Villela. O espetáculo é repleto de canções tocadas e cantadas pelos atores, que tocam diversos instrumentos ao vivo. Este é dos maiores grupo do mundo. O Galpão devia ser tombado pelo patrimônio histórico e cultural brasileiro. Todos os atores estão inteiros em cena. Eles têm o mesmo cuidado de sempre. São trabalhadores da arte, são artistas com os pés no chão e a alma repleta de desejos e vontade. Isto tudo está em cena, dito pelos atores em cada olhar. E tenho certeza que é dito por cada técnico que colabora para o espetáculo acontecer. Se nossa estada em Londrina terminasse hoje, já teríamos colhido muito mais do que o imaginado. Voltaremos para Campo Grande no Sábado, ainda temos um bate papo com elenco do Grupo Galpão amanhã, e mais um espetáculo. Nossas bagagens estão cheia de coragem, sonhos e desejosos. Evoé.

Nas fotos com a gente, estão os atores Lydia Del Picchia e Antonio Edson (foto de cima), e o cenotécnico Helvécio Izabel (foto de baixo). Helvécio trabalha há mais de dez anos com o Grupo Galpão, um querido!


Abaixo, uma foto com o caminhão do grupo haha! 


Essa foi a aventura de ontem. Mais posts durante o restinho da semana! Ai ai ai, tá acabando...

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Grupo CASA


agosto 20, 2015

[FILO] 5º Dia

agosto 20, 2015
E o dia começou com mais um bate-papo! Ontem foi a vez de Alexandre Krug da Cia São Jorge de Variedades, de São Paulo, falar sobre diversos assuntos. Alexandre falou sobre a trajetória da cia e sobre a realidade deles em São Paulo com muitos detalhes. Conseguimos entender um novo conceito de manutenção e feitura de grupo a partir dos relatos do Alexandre.


Durante a tarde, alguns descansaram, alguns voltaram aos trabalhos do Grupo Casa.

À noite, fomos conferir o espetáculo Fausto da Cia São Jorge de Variedades - SP. O espetáculo aconteceu no Espaço Petrobras.


Impressões de Fausto: Este espetáculo não nos agradou. Não estamos aqui em Londrina na qualidade de críticos, e sim como espectadores, mas de qualquer forma, podemos justificar nossa opinião sobre este espetáculo, que não nos agradou. Entendemos que teatro é opinião e cada grupo tem sua forma de trabalhar e escolhe a maneira como vai explorar a matéria, o tema. Neste caso a Cia São Jorge de Variedade optou por montar Fausto, que por si só já é um ato de coragem. Fomos para o teatro entusiasmados, ainda mais depois do bate papo com um dos atores, que sabe defender muito bem as escolhas estéticas do grupo. Portanto, nós estávamos ali para gostar. Fomos firmes na missão de receptores da arte. Logo no início, quando entramos no Teatro, já achamos estranha a presença de um "personagem" circulando pela plateia. Até aí tudo bem. Muito embora a gente não goste do teatro de mero fingimento, como já disse, estávamos ali para receber, abertos. A partir daí, as coisas começaram a não ser muito boas para nós. A Cia optou por uma forma exagerada de interpretação que afasta o espectador da obra. E esta é uma opinião particular de nós cinco, embora alguns espectadores tenha saído no decorrer do  espetáculo, cada pessoa tem uma forma de ver, de olhar. Estávamos ali e queríamos ir até o fim. Foi muito válido para nós, como experiência estética, como forma, como escolha. É para isto que estamos aqui. Apesar de todo o aparato tecnológico (vídeo, microfones, músicos tocando ao vivo), a escolha por um tipo de interpretação "romântica", um tanto quanto exagerada, distancia da obra muito mais do que aproxima. De qualquer forma, se formos comparar o Hamlet andino, da noite anterior, com esta montagem, ambos optam por um tipo de interpretação apaixonada, mas no caso do espetáculo boliviano, havia uma condição técnica dos atores que permitia a eles, ou os colocava, no centro da criação como agentes de si mesmo, com verdade, e isso nos aproxima pelo prazer de ver em cena atores com domínio de suas capacidades físicas, que os faziam transbordar literalmente. Nada é comparável. Sabemos do que a gente gosta. E nós gostamos do teatro que revela o ator em cena, um ator que respeita as próprias dificuldades e que ao ultrapassar seus limites, traz o drama para si e age diante do público como se fosse pela primeira vez.

Mais fotos AQUI no facebook oficial do evento.

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Grupo CASA

agosto 19, 2015

[FILO] 4º Dia

agosto 19, 2015
O dia começou com a oficina de Márcio Moura: “Histórias e o humor”, da cia Etc e Tal - RJ. Através de trabalho vocal e corporal, Márcio Moura propõe uma nova dinâmica pedagógica apoiada na narrativa popular.


Durante a tarde, fomos dar uma caminhada e fazer exercícios na praça do Lago Igapó:

 
 

De noite, fomos conferir "Hamlet, de Los Andes”, da cia boliviana Teatro de Los Andes. “Hamlet” é um clássico de Shakespeare que ganhou essa incrível releitura, e representado na Divisão de Artes Cênicas da UEL.




O espetáculo é tão arrebatador quanto Salina. É um espetáculo andino feito com muita garra, com muito vigor, com as cores e a música da Bolívia, um espetáculo muito consistente. É uma pesquisa de grupo que merece todo o nosso respeito. Fomos dormir sob o efeito arrebatador dessa peça.

Impressões de Hamlet, de Los Andes: Conhecemos a história de Hamlet, mas quando vimos na programação que era uma peça da Bolívia, pensamos "Hummm isso vai ser legal". Inicialmente a única coisa que passava na nossa cabeça era "o que é isso?" Estava estranho, exagerado, pensávamos, "bom deve ser escolha da direção", passando dez minutos de espetáculos já estávamos encantados com tamanha maluquice, coragem. Era Artaud, na sua loucura e na sua força. Ficamos perplexos com a agilidade, técnica e força dos atores, sim, super contemporâneo, e boliviano. Foi muito interessante ver a sincronia, a diversão de uma mistura tão clássica com as músicas bolivianas. É nítido o divertimento dos atores em cena, o tempo todo, vivos. Tudo estava indo muito bem, até que chegou o suicídio da Ofélia. Sim, foi incrível, lindo e sensível. Final arrebatador. Ficamos muito emocionados em trabalharmos pelo teatro, e entender o caminho da verdadeira arte. Sua loucura, sua essência, sua manifestação. Viva o teatro. Viva a Bolívia! Viva as cias que estudam de verdade para o melhor desempenho em cena!

Fotos muito legais AQUI no facebook do evento.

Bom, até este 4º dia de festival, já vimos uma diversidade de trabalhos (O Dia em que Sam Morreu, A Condessa e o Bandoleiro, Salina, Maior Menor Espetáculo da Terra), e hoje o Hamlet boliviano. Estamos mergulhados num mundo de novas informações! Grupo Casa se alimentando.

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agosto 17, 2015

[FILO] 3º Dia

agosto 17, 2015
O 3º dia do FILO nos levou a um delicioso bate papo com o Álvaro Assad do Grupo Etc e Tal, do Rio de Janeiro.

Ele nos falou sobre coisas que já conhecemos, mas que é sempre bom ouvir de outras pessoas. Iniciantes puderam ouvir coisas muito importantes. Álvaro falou muito sobre grupo, responsabilidade, administração, importância da organização; sobre construir um produto a ser vendido; pensar em plateia, em estética; deixou  claro que somos uma empresa que fabrica pastel e que nosso pastel deve ser sempre o melhor; que o dono sempre deve estar de olho para que sempre mantenhamos a qualidade do trabalho. Enfim, o bate papo foi ótimo!



De noite, fomos prestigiar o trabalho da companhia Etc e Tal com a peça Maior Menor Espetáculo da Terra, que se deu no Teatro Zaqueu de Melo:





Este espetáculo é um circo de pulgas. Em primeira mão, parece que não é nada, mas é incrível. O Álvaro Assad domina as pulgas como ninguém. Tem pulga no trapézio, pulga na bicicleta, pulga rolando bola, a pulga mais forte do mundo, uma pulga de cada região do mundo, etc. Muito divertido, muito interessante. As crianças adoram, e os adultos também.

Impressões de Maior Menor Espetáculo da Terra: Conhecemos o Alvaro Assad há mais de dez anos e era definitivamente um grande desejo que os atores novos da nossa cia conhecessem o trabalho delicado e lindo do Etc E Tal. Já vimos alguns dos espetáculos, mas não tinha melhor espetáculo para se encontrar a delicadeza e graciosidade que esse grupo carrega do que esse. Um circo de pulgas, mas não qualquer pulga, todas internacionais. Um show todo conduzido pelo ator, diretor e dramaturgo da cia Alvaro Assad, com seus assistentes mais charmosos do planeta, Márcio Moura e Melissa Teles-Lobo, a plateia vai ao delírio com uma mínima estrutura completa de circo, com trapézio, equilibrismos, e números arriscadíssimos. Figurino lindo, cenário, lindo, atores completos, sim pessoal. Está valendo muito a pena!!!

Mais fotos AQUI no facebook oficial do evento.

E é claro que, durante o dia, sobrou um tempo para aquele turismo gostoso:



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Grupo CASA

[FILO] 1º e 2º Dias

agosto 17, 2015
Sábado, dia 15/8, foi o primeiro dia do festival, e a galera do Grupo Casa prestigiou o espetáculo O Dia em que Sam Morreu, da Armazém Cia de Teatro, do Rio de Janeiro.


Impressões da peça O Dia em que Sam Morreu: Chegamos exaustos da viagem e ainda um pouco perdidos na cidade, fomos em busca do endereço do teatro Marista onde assistiríamos nossa primeira peça do festival, estávamos cheios de expectativas. Tinha um McDonalds na esquina, então jantamos super saudavelmente e partimos para assistir a Cia carioca Armazém. O teatro lotado. Um cenário lindo, com grandes placas que mudavam de cor de acordo com a iluminação, uma peça grandiosa, cenário grande com grandes atores. Super contemporânea, com trilha sonora ao vivo, microfones, manequins de madeira, uma dramaturgia cheia de reviravoltas que apontava a morte de 3 personagens, aqueles cujos nomes começavam com Sam: Samantha, Samir e Samuel. Mas uma peça leve, com um ritmo proposto pela direção de Paulo de Moraes, que também atuava. O Armazém é uma cia muito antiga e muito consistente nascida em Londrina, mas se mudou ainda bebe para o Rio de Janeiro, dirigida por Paulo de Moraes e Patricia Selonk. Foi um ótimo primeiro dia. 

Mais fotos AQUI no facebook oficial do evento.

O mais incrível desta noite, foi ver o teatro lotado! Um teatro com capacidade para 911 pessoas! Os ingressos custam R$30, e mesmo assim conseguiu atrair muita gente da cidade de Londrina, que tem 500 mil habitantes, menos que Campo Grande, uma capital! Uma capital de 900 mil habitantes não consegue lotar um teatro de 300 lugares com ingressos a R$5! Mas ainda vamos mudar isso na nossa Cidade Morena :)

No segundo dia, 16/8, prestigiamos um belo espetáculo de teatro de rua:

Fomos ao Sesc Cadeião Cultural para acompanhar a última apresentação do espetáculo "A Condessa e o Bandoleiro", do grupo Barracão Cultural de São Paulo. Gostamos demais do figurino, da maquiagem e do cenário: impecáveis!

Impressões de A Condessa e o Bandoleiro: Acordamos cedo e animados para continuarmos o festival. Seguimos para o Sesc Cadeião. Vale dizer que isso é incrível: o Sesc toma conta da antiga cadeia da cidade de Londrina. Pedaços originais da cadeia ainda permanecem intactos, mas tudo fica melhor com uma galeria de artes, com um charmoso café, com um espaço para teatro, um espaço para leitura e assim vai. Viva o Sesc mais uma vez. Vale ressaltar que junto ao FILO, o Sesc tem uma programação infantil durante todo o período do Festival. Mas vamos à peça. Estava muito calor, nos sentamos e de cara já adoramos o cenário e pensamos "Vem coisa boa por aí". Pegos de surpresa, 5 atores aparecem pelo fundo do espaço com figurinos lindos, cantando. Imediatamente a plateia sorri e bate palma no ritmo até que todos aprendem a música e se inicia o espetáculo. Uma história linda de uma princesa que queria conhecer o mundo todo, e acaba chegando numa taberna onde encontra o verdadeiro amor de sua vida que, pasmem, não era o Barão. Os atores estavam ali, sempre em cena, cheios de energia e graça, com muita potência vocal e corporal. No fim na peça, queríamos abraçá-los e agradecê-los pela gostosura de viagem que nos proporcionaram em meio a tanta cantoria. Mas não conseguimos, pois as crianças também estavam alucinadas como a gente e já que eram mais fofas, eles preferiram elas do que a nós. Mas conseguimos tirar foto com um dos atores. Ficamos com o "poporopopópó" na cabeça o dia inteirinho!!! Valeu muito a pena!

Outras fotos lindas AQUI no facebook oficial do evento.

Ainda no segundo dia, mas de noite, fomos conferir o espetáculo 'SALINA, (a última vértebra)', da companhia Amok Teatro, do Rio de Janeiro. Na nossa opinião, esse é o melhor espetáculo do planeta Terra. Estamos chocados com a qualidade técnica dos atores, com o figurino, com a luz, com a história, com a capacidade desses caras contarem uma história longa (uma tragédia africana), com tambores, música ao vivo... simplesmente a coisa mais INCRÍVEL que já vimos.


Impressões de 'SALINA, (a última vértebra)': Depois de uma ótima experiência com a peça da manhã, estávamos cheios de expectativas para a peça da noite. Ainda mais porque tinha três horas e meia de duração! Conhecemos mais um espaço de Teatro: o Espaço Petrobras. Um galpão enorme, com uma estrutura deliciosa voltada para a arte. Ficamos com muita inveja de Londrina por ter tantos espaços culturais, diferente de nós de Campo Grande - MS. Enfim, a peça. Nossa Senhora, nenhum coração humano aguenta. Ao entrar no espaço cênico, já gostamos. Havia um chão específico de couro ou qualquer tecido semelhante, e vários instrumentos musicais. Sentamos, nos acomodamos, e no primeiro segundo de peça nossos queixos já caíram, entrou o músico em silêncio, um rasta em silêncio, logo depois entraram 5 atrizes negras cantando absurdamente bem e dançando. Nos sentimos transportados na hora para a África, com uma conexão gigante com nossos ancestrais e com uma de nossas religiões mais aflorada, o candomblé. A partir daí não tinha mais como fugir. São dez atores negros, lindos, grandiosos, fortes, com vozes magníficas, e com uma disposição física SINISTRA. Para arrebatar o coração não só dos amantes das artes, mas de qualquer ser humano, a história que começa falando de amor, tradição e dor, se afunda numa vingança que vai além da vida, e termina lindamente cheia de esperança de vida. Os atores vivem intensamente cada minuto do espetáculo e isso faz as 3h30 de peça virar o grande sentido da vida. De verdade. Foi uma experiência única. Entendendo que o verdadeiro sentido da arte é, sim, sua plena manifestação, mas quando essa é feita com tanta dignidade como foi feita pela Cia AMOK, aí sim dá gosto de ser artista, e viver ainda nesse mundo. Obrigada FILO pela oportunidade!

Fotos incríveis AQUI no facebook oficial do evento.

O festival está só começando, mas a emoção de estar assistindo espetáculos muito bons é tão grande que não estamos conseguindo segurar o choro!

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Grupo CASA

junho 30, 2015

Novo espetáculo do Grupo Casa!

junho 30, 2015
Essa semana, foram decididos os novos espetáculos do Grupo Casa, e hoje é dia de criação! E aproveitamos essa onda de criatividade para compartilhar com vocês nosso novo projeto: K.O.M.A.

Luciano Risalde e Fernando Lopes Lima trabalham na dramaturgia do espetáculo:



Em breve contaremos mais sobre as novidades! Por enquanto, fica só a info da construção do espetáculo. 
Já construída uma parte do espetáculo, os meninos fazem a leitura para possíveis correções, e continuação da dramaturgia.



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maio 26, 2015

Trilogia Trágica Brasileira

maio 26, 2015
TRILOGIA TRÁGICA BRASILEIRA

Este é o novo projeto do Grupo Casa com estréia prevista para Novembro de 2015. O projeto consiste na pesquisa, produção e montagem de três grandes clássicos da literatura dramática brasileira.

Grupo Casa, através de seu núcleo de pesquisa e investigação da cena que é integrado por atores selecionados em todas as turmas do curso de teatro da Casa de Cultura Nildes Tristão Prieto, está investigando os seguintes textos: “Eles Não Usam Black Tie”, de Gianfrancesco Guarnieri, “O Beijo no Asfalto” de Nelson Rodrigues e “O Pagador de Promessas” de Dias Gomes. Três dramas que serão encenados como tragédias. 

A peça será resultado das pesquisas em andamento em cima da tragédia grega, do Teatro Épico de Bertolt Brecht e da influência desses elementos na literatura dramática moderna brasileira.

O elenco é formado por:
  • Ana Kariny Campeiro
  • Cassio Lima
  • Daniele Rodrigues
  • Eduardo Figar
  • Emanuel Guimarães
  • Febraro de Oliveira
  • Fernando Lopes Lima
  • Fran Dahm
  • Igor Benites
  • Jaime Henrique Melo
  • João Francisco Suzin
  • Kelly Figueiredo
  • Letícia Campos
  • Ligia Prieto
  • Lucas Bastos
  • Luciano Risalde
  • Paulo Pradella
  • Roberto Lima (ator e intérprete de libras)
  • Stéphanny Menezes
  • Thaisa Contar
  • Thiago Costa
  • Yasmim Fonseca
  • Yngrid Corsini
  • Yuri Tavares
Ao todo são 20 atores pesquisadores ligados diretamente a este projeto.

A direção é de Fernando Lopes Lima e Ligia Prieto.


A montagem final será uma sobreposição das três peças já citadas, misturando elementos estéticos das tragédias gregas e elementos culturais das nações indígenas da região do Mato Grosso do Sul.

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