julho 08, 2017

Diário de Bordo :: 08/07/2017


Sábado. Liga o retroprojetor que hoje tem muita foto. O dia de hoje foi de muito trabalho o dia todo. A partir das 10h. Vamos para mais uma saga de horários não pontuais do Grupo Casa. Combinamos de nos encontrar na casa de cultura às 8h para tomarmos café e organizarmos todas as coisas das apresentações do dia. Ligia, Fernando, Febraro e Samuel saíram de casa depois das 08:47, passaram na padaria e chegaram. O horário de encontro acabou sendo às 9:06. Tomamos café. Só não sabíamos do paradeiro de Roberto, que não respondia às nossas mensagens. Thaisa conseguiu acorda-lo e ele finalmente deu sinal de vida. Fomos mais tranquilos montar nosso cenário para a festa de aniversário da Bea. Kelly, João, Ligia, Febraro, Fernando, Samuel e Thaisa. Montamos o cenário sobre nosso tapetinho personalizado. Ficou um mimo. Corremos para a Morada dos Baís para montar outro cenário. Montamos tudo sobre a nossa grande lona, mas sem as malas. Essas ficaram no salão da festinha da Bea. Estratégia, meus caros. Mas mesmo sem as malas, ficou outro mimo.



E mais corrida. Entramos novamente na Kombi e partimos para a casa de cultura. Hora de pintar o nariz de vermelho e entrar no mundo dos sonhos. Hora de esquecer que o mundo existe apenas para se nascer, comer e morrer e lembrar que o mundo existe é para se viver. Viva a vida! Viva os palhaços!



Nem almoçamos. Quem conseguiu, comeu uma fruta. Deixamos Roberto em casa estudando o texto do Pequeno Príncipe para mandar bem na interpretação em libras. Deixamos Daniel e Gabriel na Morada dos Baís cuidando do nosso cenário. Charanga, Alcaparras, Bagacinho, Mixirica, Thaisa e Bolonhesa partiram para o aniversário da Bea. Thaisa entrou primeiro para organizar o cenário. Os palhaços entraram lentamente e cantando a ciranda. E foi assim. Só alegria. A Bea fez aniversário. A gente não podia ficar fora dessa. Sabe por quê? Porque é ela quem faz o teatro acontecer. Se não fosse a Bea e mais um monte de crianças e suas famílias, não teria teatro lá no Arena Bosque. O teatro é o encontro entre nós artistas e o público. Entre nós, o teatro acontece. E quando a gente encontra uma criança como a Bea, aí tudo faz sentido. Viva a Bea! Viva o teatro! As Aventuras de Bagacinho em: quem conta um ponto, cria um conto - A Verdadeira História da Chapeuzinho Vermelho.



E lá vamos nós outra vez. Finalizamos o espetáculo. Os palhaços se juntaram aos convidados de Bea para cantar parabéns para a pequena. Enquanto isso, Thaisa organizava o cenário nas malas. Os palhaços retiraram tudo, voltaram para a despedida, e partiram cantando. Voltamos para a casa de cultura, laçamos Coringa para dentro da kombi, e partimos para a Morada dos Baís. Posicionamos as malas e o que mais era necessário no cenário. Fomos para o camarim e aguardamos o horário de início. Bolonhesa foi o primeiro a entrar. Como de praxe, passou alguns minutos conversando com as crianças, com os crianços e com os adultos que não deixaram de ser criança. Chamou os palhaços. Nos apresentamos. Cantamos. Casa cheia. Público lindo. O teatro só existe nesse momento. No encontro entre artistas e público. Ali há o teatro. Viva o público! Vamos ao teatro! Hoje contamos a história do Pequeno Príncipe. Uma peça dedicada aos adultos, às pessoas grandes que um dia foram crianças mas se esqueceram. Viva o Pequeno Príncipe que há dentro de cada um de nós! 



Hoje também fomos ao teatro. Porque ir ao teatro nunca é demais. É igual ir ao cinema: você pode gostar do que viu, como também pode não gostar. O que importa é ir ao teatro. Porque o teatro tem importância fundamental na educação, na formação do indivíduo social. Vá ao teatro! Viva o teatro!!

Grupo Casa - Coletivo de Artistas
08/07/2017

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