junho 20, 2017

Diário de Bordo :: 20/06/2017

Acordamos em Amambai. Muito frio. Ligia e Fernando num quarto. Os demais, em outro. Os cinco no mesmo quarto. Pra aquecer um ao outro. Temperatura de 6 graus. Kelly, João, Thaisa, Febraro e Samuel acordaram bem cedo. Ninguém teve coragem de tomar banho. Só lavar o rosto já era um sacrifício. Descemos para o café. Um lindo café. Comemos bem. Thaisa e Samuel não queriam parar de comer. Kelly contava histórias de frio na Europa. Ligia e Fernando ficaram para descansar mais um pouco e tomaram café depois. Comeram mais rápido, já era quase hora de irmos. Ligia chamou todos para entraram na kombi. Tiveram que esperar os demais, que estavam embaixo de suas cobertas. O que seria do Grupo Casa sem Ligia? Kelly viu os dois saindo e chamou a galera. Entramos na kombi, ligamos o GPS, e partimos para a secretaria de educação. Lá recebemos orientações de como chegar no salão que apresentaríamos. Seguimos. Conhecemos o espaço e logo montamos o cenário onde iriam acontecer as aventuras de Bagacinho. Não conseguimos montar antes do início do espetáculo, tivemos pouco tempo. As crianças foram chegando enquanto ainda testávamos o som. Fernando anunciava o espetáculo para todos. Fomos para nosso camarim, nos trocamos, e logo demos início à aventura. As Aventuras de Bagacinho em: quem conta um ponto cria um conto - Henry Cope, o menino que cooperava! 


Eram 500 crianças, em média. Nos divertimos. No fim do espetáculo, fizemos nossa boa e velha selfie com as crianças. Nos despedimos e voltamos para o camarim para tirarmos nossos narizes de palhaço e vestir nossos abrigos de frio. Temperatura de nove graus. Juntamos todo nosso cenário para montar a Kombi. Fazia sol. Tudo  isso nos aqueceu. Voltamos para nosso hotel para juntarmos nossas coisas e deixarmos Amambai. Ligia não conseguiu definir um hotel para ficarmos na nossa próxima cidade de trabalho. Como nosso trabalho em Laguna Carapã será no período vespertino, ficamos no hotel. Amanhã partiremos. Do ladinho do hotel, havia um restaurante esperando por nós. Almoçamos e voltamos para nossas cobertas. Descansamos durante a tarde. Sabe aquele soninho pós almoço? Pois é. Às 16:39, acordamos com o telefone  tocando. Uma amiga do João estava no hall de entrada e queria vê-lo. João acordou, lavou seu rosto, e desceu. Sem nenhum casaco. Kelly, Ligia, Fernando, Thaisa, Febraro e Samuel trabalhavam em seus notebooks. Logo nos juntamos para o lanche. Pegamos os seus casacos de João, descemos, e pegamos João na recepção. Ligia e Fernando pegaram seus computadores para podermos trabalhar no local de lanche. Saímos a pé em busca de um restaurante ou uma pizzaria. A ideia era comer e continuar no local trabalhando. Todos juntos. Reunião. Andamos até descobrirmos que estávamos indo para o lado errado. Chegamos a uma padaria prestes a fechar e a atendente nos disse para irmos para o lado de onde vínhamos. Voltamos para o hotel. Entramos na Kombi e partimos para o outro lado. Encontramos diversas opções de locais para lancharmos. Todos fechados. Poxa vida. Entramos em uma padaria incrivelmente bonita. Fecharia em meia hora. Decidimos lanchar e retornar para o hotel. Vai que todos os lugares que servem comida à noite fecham às 20h. Sei lá. Comemos sanduíches e tomamos refrigerante. Ligia preferiu tomar um suco de abacaxi com hortelã. Thaisa, um cappuccino. Conversamos sobre novos projetos. Anotamos ideias. Discutimos teatro. Voltamos para o hotel e fomos para nossos quartos. Melhor assim. Trabalhamos no quentinho das cobertas. E de lá não saímos mais. Pelo menos a temperatura não estava tão baixa como ontem. Hoje dormiremos em doze graus celsius. Cada um com três ou quatro cobertas. Cruzes. 

Grupo Casa - Coletivo de Artistas
20/06/2017

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