junho 28, 2017

Diário de Bordo :: 28/06/2017


Quarta-feira. Decretamos folga de fim de mês. Todos exaustos do mês de junho. São 31 dias. Foram 20 apresentações. Algumas duplicadas em duas sessões no mesmo dia. Acredito que este foi o mês de trabalho mais puxado do Grupo Casa desde seu início. É o mar de caos que tanto esperávamos. Mas ainda está leve. Esperamos mais. De manhã, todos dormiram bem. Alguns se levantaram para trabalhar, mas nada pesado. Thaisa foi ao oftalmologista ver sua situação míope e receber receita para comprar um novo óculos, já que os cachorros tinham comido seu antigo. De tarde, Ligia, Samuel, Fernando, Thaisa e Febraro foram ao shopping fazer compras. João chegou e se juntou a nós. Precisávamos dessa tarde. Nossos sapatos estavam incrivelmente velhos e acabados. Fernando foi o primeiro a decidir seu presente. Um tênis esporte, azul e estiloso. Febraro e Samuel escolheram sapatos casuais. Ligia buscava algo parecido com sua botinha de Bagacinho, mas não conseguia encontrar nada. João escolheu um converse vermelho. Thaisa escolheu ir à ótica comprar seu novo par de óculos. Depois de horas procurando, Ligia encontrou um tênis fofíssimo e levou. Depois da compra, encontrou milhares de calçados do jeitinho que ela queria. Pois é. Febraro e Samuel já estavam na casa de cultura para a aula das crianças. De repente, Febraro liga para Ligia pedindo socorro. São muitas crianças e Samuel não estava lá. Foi encontrar sua mãe. Tivemos que ir embora. Ligia acalmou as crianças. Como ela conseguiu, eu não sei. Depois não sabe porque a chamamos de mãe. Sentamos na cozinha e encontramos um delicioso bolo de limão que Ana Julia havia trazido. Estava incrível! Comemos com café e ostentamos nossos novos sapatos. A mãe de uma das nossas alunas da turma infantil estava no shopping e pediu que levássemos sua filha até lá. Thaisa e Daniel se encarregaram disso e voltaram para o Shopping. Aproveitaram para comprar uma nova meia para Charanga. A antiga foi comida pelos cachorros. Esses cachorros são terríveis. Cruzes. Lembramos que os editais nos chamavam. Subimos para nossos computadores e continuamos os trabalhos que paramos ontem. Não deveríamos. Era dia de folga. Mas não conseguimos ficar muito tempo sem trabalho. Teatro é tipo um vício. Quando você entra nesse mundo, coisa nenhuma consegue nos trazer de volta. E assim fomos até tarde da noite. Sigamos. 

Grupo Casa - Coletivo de Artistas
28/06/2017

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