junho 22, 2017

Diário de Bordo :: 22/06/2017


Quinta-feira. Acordamos em Laguna Carapã. Bem cedo, por sinal. às 6h já estávamos de pé escovando os dentes. João, Febraro e Samuel chamavam o restante da galera para tomar café. Thaisa e Kelly foram em seguida. Ligia e Fernando chegaram depois de todos. Organizamos nossas coisas na Kombi e fomos para a escola reorganizar nosso cenário para a próxima aventura que começaria logo cedo para, mais ou menos, 200 crianças do matutino. 



De lá, partimos para Dourados. Almoçamos com a Cat e o Vini. Pensamos em voltar no Restaurante Vegetariano que o Juninho nos apresentou. E voltamos. É vegetariano, mas tem muita coisa incrivelmente gostosa. Algumas coisas estranhas, mas a maioria das comidinhas é deliciosa. Thaisa que sempre come pouco no almoço, resolveu sair de lá com dor de estômago cheio. Todos comemos de quase tudo. Comemos tanto que esquecemos de tirar foto da galera. Mas vai uma foto da Teuda esperando a gente na frente do restaurante!



Prometemos para os meninos que voltaríamos para passar uma semana sem trabalho e aproveitarmos melhor nosso tempo juntos. Hoje foi tudo muito rápido de novo. Nem conseguimos ver o Dante dessa vez. Mas saibam que mesmo com pouco tempo, é sempre muito bom revê-los. Adoramos vocês, e já estamos com saudades. Partimos viagem para Indápolis. Chegamos na Escola Estadual Joaquim Vaz de Oliveira. Ligia e Thaisa desceram para pedir informações. Conhecemos o palco que usaríamos. O lugar é lindo. Uma paisagem incrível por trás de nós. O sol estava radiante. Esquecemos de fotografar. Entramos com a Kombi na escola, descemos e montamos nosso cenário. Também montamos os microfones e o som. Nossos gogós não aguentariam. O espaço era muito grande. As crianças saíram para o intervalo e ficaram assistindo a montagem. Encantados. Uma das crianças perguntou o que era aquilo tudo. Respondi: 'vai ter teatro hoje'. Ele perguntou 'o que é isso'. Que coisa, não... Crianças sem teatro são crianças sem poesia. O teatro é necessário. A educação atrelada ao teatro resulta em melhor formação da criança. Por mais teatro nas escolas! Os palhaços esperavam no camarim. As crianças começavam a chegar. Eram mais ou menos 150 crianças. Bolonhesa saiu para conhecer uma por uma. 



As Aventuras de Bagacinho hoje se passaram lá no Rio Grande do Sul. Contamos a história de Henry Cope - O Menino que Cooperava para as crianças da escola. As crianças eram encantadoras. Riam de todos os movimentos dos palhaços. Aliás. As crianças de até 7 anos. As crianças de 8 anos pra cima pagariam mico se rissem. Engraçado, não? Bolonhesa brincou diretamente com alguns meninos dessa faixa etária. Os meninos se mantinham sérios e quando o palhaço não estava mais olhando, eles riam. Sim, eu vi vocês rindo. E achei fofo. Riam mais, adolescentes e pré-adolescentes. A vida foi feita para isso! Nós nos divertimos muito. Apesar da metade de nós estar na faixa dos 30~40 anos, nos divertimos mais que adolescentes. A vida é muito louca. Finalizamos, nos despedimos, e saímos de lá às 16:43.



O dia de hoje foi fantástico. Fizemos uma apresentação em Laguna Carapã e, depois, em Indápolis. Foram duas apresentações no mesmo dia em cidades diferentes. E a Teuda dando provas de sua máxima segurança e conforto. Estamos muito felizes com os nossos parceiros SESCOOP, Sicredi e Coamo. Viva o teatro em toda parte! 



Atravessamos a cidade de Dourados e caímos na estrada. Paramos para lanchar no meio do caminho. Comemos salgados, coca-cola e toddynho. Pegamos salgadinhos, pipoca doce, biscoito e mais toddynho para continuar a viagem. Fomos discutindo sobre novos projetos do Grupo Casa. Chegamos em Campo Grande por volta das 20:37. Deixamos Kelly em sua casa. Fomos para a casa de cultura descarregar a Kombi. Os cachorros nos esperavam. Estavam malucos. Eram muitas pessoas juntas. Não sabiam em quem pular. Demos atenção e brincamos com os três até se acalmarem. Shakespeare começou a brigar com Chaplin, pra variar. Nelson ficava no sofá com cara de coitado. Quando acontecem essas situações, sabemos que já estão bem. Thaisa estendeu os figurinos no varal. Ligia organizou a cozinha. Enrolamos um pouco e partimos. Febraro, Samuel, Thaisa, Fernando e Ligia entraram na Kombi. Cada um foi para sua casa. João pegou sua bicicleta e foi embora pedalando. Chegou em sua casa, e encontrou crianças na rua. Uma delas disse: "eu conheço um palhacinho igual a você". Não é pra morrer de amor? A turma do Bagacinho nos olhos das crianças. Todos em casa. Thaisa selecionou e editou algumas das fotos do dia. Fernando as postou no facebook. Finalizamos o dia como finalizamos todos os dias de nossa vida: felizes e ansiosos pelo dia seguinte. Grupo Casa é trabalho, amor e poesia. Sigamos.

Grupo Casa - Coletivo de Artistas
22/06/2017

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